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Polícia prende suspeitos de matar motorista de aplicativo na Grande BH

O motorista foi encontrado morto a facadas na noite da última quinta-feira (17) em Esmeraldas, na Grande BH

Breno tinha 24 anos de idade e o corpo foi velado na noite deste sábado

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu neste domingo (20) três pessoas, duas mulheres trans, de 25 e 28 anos; e um homem de 22, suspeitos de envolvimento no assassinato do motorista de aplicativo Breno Igor da Silva Soares, de 24 anos, que foi morto a facadas na noite da última quinta-feira (17). O corpo foi encontrado em Esmeraldas, na Grande BH.

No bolso de trás da vitima foram encontrados R$ 50. Já o carro de Breno tinha rastreador e foi achado no bairro Eymard, na região Nordeste de Belo Horizonte, depois de rodar por vários pontos da região, inclusive por um ponto de prostituição no bairro São Paulo.

Segundo a PM, os suspeitos do crime o homem, e uma das transexuais foram presos neste domingo (20), no bairro Pirajá, na região nordeste da capital, e a outra trans no bairro Veneza em Ribeirão das Neves, na região metropolitana.

As duas falaram para a polícia militar que o carro foi levado para lá pelo outro suspeito preso, um rapaz de 22 anos. Já ele alegou que foram elas que levaram o veículo. Com uma das trans, que já tem passagem por tráfico de drogas, a polícia apreendeu um soco inglês. O jovem detido é ainda suspeito de envolvimento em outro homicídio.

A ocorrência está sendo registrada na sede do 16° Batalhão da PM, no bairro Santa Tereza, na regional Leste da capital, onde os suspeitos estão detidos. Depois, eles devem ser levados para uma delegacia de plantão e seguem à disposição da Justiça.

Alívio para a família

A família de Breno Igor da Silva Soares recebeu com alívio a notícia da prisão de três pessoas suspeitas de envolvimento com o assassinato. Apesar disso, a irmã da vítima afirmou para a Itatiaia que isso não traz o irmão de volta, e a família continua pedindo por justiça.

“Sei que nada vai trazer a vida do meu irmão de volta, estamos com uma dor imenssurável, a noiva dele está arrasada. Esses vagabundos destruíram não só a vida dele, mas uma família. Queremos que quem fez isso pague, e agora com essa notícia de saber das prisões dá um pouco de alívio, tudo que nós queremos é Justiça”, relata Thaynara Thábata, irmã de Breno.

Formado em jornalismo pela PUC Minas, foi produtor do Itatiaia Patrulha e hoje é repórter policial e de cidades na Itatiaia. Também passou pelo caderno de política e economia do Jornal Estado de Minas.