A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta terça-feira (4), o quarto suspeito de envolvimento com a morte de Katlyn Lorraine, de 32 anos, e da cabeleireira Ana Raquel Brito, também de 31. O investigado foi localizado em Timóteo, no Vale do Rio Doce.
De acordo com apurações da reportagem da Itatiaia, o homem preso era considerado foragido da Justiça. A pequena Evellyn Jasmin, de 8 anos, está desaparecida há 12 dias e a divisão antissequestro do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) iniciou investigação no dia 28 de junho.
Durante operação da PC, na manha desta terça, três pessoas foram presas suspeitas de participação no crime. Na ocasião foram presos: a mulher que é dona do carro onde a cabeleireira foi encontrada morta, o irmão dela e um terceiro homem.
Homicídio
Katlyn foi achada morta em 22 junho, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. Os militares foram acionados durante a madrugada por moradores do bairro Nações Unidas, que ouviram barulhos de tiro perto de um quartel da PM.
No dia seguinte, o corpo da cabeleireira Ana Rachel Brito, de 32 anos, foi encontrado em um carro na BR-040, na altura do bairro Morada Nova, em Contagem, na região metropolitana Belo Horizonte. Segundo a versão da suspeita, o veículo onde estava o corpo de Ana Rachel foi rastreado e achado na rua Antunes, Bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste da capital. A dona, o irmão e o advogado foram ao local. Lá, localizaram o corpo na parte de trás, com marca de violência.
Motivação
A principal suspeita é que o crime tenha relação com o ex-namorado de Ketlyn, o traficante Sildirley Acácio, conhecido como Di, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas. Di, que é pai de Evellyn, é apontado como chefe do tráfico de drogas na região do Estrela Dalva e também seria membro de uma organização criminosa de São Paulo.
Di não aceitava o fim do relacionamento e teria mandado matar o namorado de Ketlyn, conhecido como Juninho, em 2022. Desde então, Ketlyn passou a denunciar o Di e comparsas deles, como um criminoso chamado de Max. A atitude da jovem teria provocado a ira dos bandidos. Por isso, resolveram matá-la. A suspeita é que a cabeleireira Ana Raquel Brito foi assassinada por ter testemunhado parte da ação dos criminosos. Fontes da Itatiaia trabalham com a possibilidade de que Evellyn esteja sob o poder de comparsas de Di, pai dela.