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Caso Rafaela Drumond: delegado e investigador que trabalhavam com a escrivã são transferidos

A transferência está publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (23)

Rafaela Drumond foi encontrada morta pelos pais

O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade, superiores da escrivã Rafaela Drumond, foram transferidos da Delegacia de Carandaí, no Campo das Vertentes, para unidade de Conselheiro Lafaiete, na região Central. Quarenta quilômetros separam as duas cidades. A escrivã foi encontrada morta na casa onde morava no dia 9 deste mês.

A transferência está publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (23). Conforme a publicação, o delegado pediu para ser transferido. Já o ato do investigado cita que a mudança ocorreu por iniciativa da administração pública (‘ex officio’).

Nessa quinta-feira (22), a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC) assumiu, de maneira exclusiva, o inquérito que investiga a morte de Rafaela Drumond.

Relembre

Rafaela Drumond, de 32 anos, que foi encontrada morta no dia 9 deste mês. Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio.

Durante uma entrevista coletiva sobre o caso, o delegado Alexsander Soares Diniz, chefe do departamento de Barbacena e superior da escrivã, negou que a vítima tenha feito denúncias diretamente a ele.

Alexsander afirmou, ainda, que a polícia trabalha com duas linhas de investigação. A primeira delas é criminal, e investiga um a possibilidade de alguém ter instigado a escrivã a se matar. A segunda é institucional, e investiga casos de assédio e transgressões disciplinares na instituição.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e aguarda posicionamento.

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