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Exército reafirma buscas por cachorro Wilson na Amazônia: ‘Operação Esperança’

Cão sumiu durante buscas pelas quatro crianças desaparecidas na Colômbia; petição pede que presidente “não abandone crianças na selva”

Campanha mobiliza Exército e internautas

O Exército da Colômbia foi às redes sociais nesta segunda-feira (12) reforçar que continua fazendo buscas pelo cachorro Wilson, que desapareceu durante a operação de resgate das quatro crianças indígenas na Amazônia colombiana.

Apelidada de “Operação Esperança” pelos próprios militares, a ação conta com o apoio de agentes e também de outros cães de resgate. Segundo o Exército, as buscas avançaram nesta segunda e os militares não vão descansar até encontrar Wilson: “um comando não abandona o outro, ninguém fica para trás”.

Crianças reencontram Wilson

Enquanto não é localizado na vida real, Wilson já reencontrou os quatro irmãos indígenas no mundo virtual. Uma imagem feita por inteligência artificial mostra o cachorro ao lado dos irmãos, dando destaque para uma menina que representa Lesly, a irmã mais velha que liderou os mais novos e ajudou todos a sobreviverem por 40 dias na Amazônia colombiana. A imagem é impressionante. Veja:

Mobilização na internet

As buscas pelo cachorro Wilson mobilizam também os internautas. Uma petição iniciada por uma instituição a favor dos animais pede para que o presidente colombiano Gustavo Petro não abandone Wilson na selva amazônica. A petição já conta com mais de 40 mil assinaturas no site change.org.

Centenas de pessoas do mundo todo estão se mobilizando nas redes sociais com as hashtags #VamosPorWilson e #OperaciónEsperanza. Além de fotos, muitos desenhos do cachorro de resgate estão sendo publicados no Twitter e em outras plataformas.

Crianças resgatadas

Os quatro irmãos foram localizados na última sexta, depois de 40 dias perdidos na floresta. Eles estão internados na capital Bogotá e apresentam quadros de desnutrição e desidratação, além de vários arranhões e picadas pelo corpo. Apesar disso, nenhuma das crianças corre risco de morte.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.