Ouvindo...

Suspeito que levava vida de luxo é preso com haxixe, skunk, LSD e ecstasy em Belo Horizonte

Segundo a Polícia Civil, o valor das drogas apreendidas chega a R$ 700 mil

Segundo a Polícia Civil, o valor das drogas apreendidas chega a R$ 700 mil

Um homem de 25 anos foi preso com uma grande quantidade de haxixe, skunk, LSD e ecstasy, além de réplicas de arma de fogo e um veículo de luxo, no bairro Nova Suíça, região Oeste de Belo Horizonte. As drogas têm alto poder viciante e caso fossem vendidas poderiam render R$ 700 mil, segundo a Polícia Civil (PC). O suspeito não tinha passagens pela polícia.

A prisão aconteceu durante operação realizada na segunda-feira (24). Segundo o delegado Diego Matos, da 2ª Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico – do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) – as investigações acontecem há três meses. Em depoimento na delegacia, o homem confessou o envolvimento no tráfico de drogas.

“A investigação está em curso há aproximadamente três meses, quando começamos a monitorar o suspeito e descobrimos que ele utilizava a cobertura do apartamento dele para armazenar e distribuir as drogas”, esclarece o delegado.

O suspeito tinha um alto padrão de vida, segundo a polícia. Ao todo, foram recolhidos aproximadamente 100 micropontos de LSD, cerca de 50 comprimidos de ecstasy, mais de 30 quilos de haxixe e sete quilos de skunk.

Operação

O suspeito foi abordado pela polícia no momento em que saía de carro, da casa dele. No automóvel, foram encontradas cinco barras de haxixe. Em seguida, as equipes foram até o apartamento do homem, onde o restante do material foi localizado. No imóvel, foram apreendidos também materiais utilizados para o preparo de drogas, como balança de precisão e uma prensa.

O chefe da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico do Denarc, delegado Thiago Machado, ressaltou a atuação da Polícia Civil durante as investigações até o momento da prisão dos suspeito.

"É um trabalho de muita paciência e extenso monitoramento, de meses, para que pudéssemos efetivamente abordar o suspeito em uma situação de flagrante, como foi o caso, uma vez que se trata de um indivíduo que tentava de todas as formas passar despercebido da vigilância policial”, pontuou.

As investigações prosseguem para identificar outros possíveis distribuidores das drogas e determinar a origem dos entorpecentes apreendidos.

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022