A Polícia Civil concluiu que a motivação para o assassinato do jardineiro Cleidson Alves Campos, de 40 anos, foi o fato de o filho dele, que é autista, ter buzinado o carro. Os detalhes da investigação sobre o crime, cometido em fevereiro deste ano, no bairro Vila São João Batista, região de Venda Nova, foram passados durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (12).
De acordo com a Polícia Civil, o autor é o taxista Bruno Alves de Andrade, de 30 anos, amigo de infância da vítima. Bruno e um vizinho (que teria emprestado a arma do crime) vão responder por homicídio.
A investigação concluiu que o irmão do taxista começou a discutir com o pai da criança, de 4 anos, sobre o barulho da buzina. Nesse momento, segundo o inquérito, o taxista chegou no local, viu uma discussão generalizada, não perguntou nada do que estava acontecendo, pegou uma arma com um vizinho, se aproximou sorrateiramente do alvo e atirou cinco vezes. Quatro tiros pegaram na vítima, sendo que dois deles aconteceram quando ela já estava no chão.
O taxista está preso desde 7 de março. Ele foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Antes de ser preso, o taxista contou à Itatiaia que cometeu o assassinato em legítima defesa, porque o jardineiro ameaçou matar o irmão dele. No entanto, testemunhas e imagens coletadas durante o inquérito derrubaram a versão, conforme a PC.
O taxista ainda não foi ouvido formalmente pela Polícia Civil. Outra pessoa indiciada por homicídio neste caso é o vizinho, de 32 anos, que deu a arma para Bruno. No entanto, ele está foragido.
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