Na manhã desta segunda-feira (10), uma médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da região Leste de Belo Horizonte, teve o consultório destruído por um paciente durante o atendimento.
A mulher, que prefere não se identificar, conta que o caso ocorreu por volta das 7h da manhã quando um paciente, vestido com um saco de lixo por cima da roupa, chegou com queixa de dor em um dos membros. Ela diz que continuou com o consulta normalmente, até que o homem começou a jogar objetos do consultório no chão.
“Quando perguntei se ele tinha outra coisa, além da queixa de dor, ele simplesmente jogou o computador, a impressora, o mouse e o teclado no chão”, explica ela.
A médica conta à Itatiaia que a única reação que teve foi tentar fazer o suspeito parar, pois só conseguia pensar no material de trabalho. “Para se ter uma ideia, a gente (médicos) disputa quem chega mais cedo para pegar a sala que eu estava, pois é a única que tem impressora”, afirma.
De acordo com ela, o paciente não chegou fazer ameaças, mas a situação trouxe a sensação de insegurança para os outros funcionários.
“O pior é que não é um caso isolado. É recorrente não só na UPA Leste, como em outras Unidades de Saúde. Não só médicos, mas enfermeiros e técnicos também estão vulneráveis”, diz a médica.
A Itatiaia procurou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), mas ainda não teve resposta.
Matéria sob supervisão de Luis Otávio Peçanha.