Após novo bloqueio no orçamento, a a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e pelo vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) afirmou em nota, nessa terça-feira (6), que atravessa “o momento financeiro mais dramático” da história.
Segundo o texto, o impacto é ainda mais “nefasto para as contas das universidades [em relação aos contingenciamentos anteriores], pois, além do bloqueio de recursos a serem empenhados, foram cortados todos os valores financeiros comprometidos com serviços e compras já executados, empenhados e liquidados para pagamento agora em dezembro”.
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Os dirigentes calculam que a UFMG é afetada por um déficit de cerca de R$ 16 milhões, que, somado ao corte de igual valor efetuado em maio, perfaz uma redução de R$ 32 milhões no orçamento deste ano.
“Se for mantida, impactará drasticamente o orçamento de 2023, que já está previsto para ser 20% inferior ao de 2022”, afirma a nota.
“Estamos diante de um cenário extremamente preocupante, que põe em risco o futuro de nossas instituições. Esses cortes inaceitáveis e injustificáveis impactam não apenas a instituição, mas principalmente nossa capacidade de atender às demandas da sociedade e do poder público em diversas áreas”, continuou os dirigentes.