Ouvindo...

Moradores da Pampulha pedem medidas urgentes contra aumento da criminalidade na região

Entre os crimes estão furtos, assaltos e extorsões. Na região da orla da lagoa a incidência é ainda maior, relatam moradores

Entre os crimes estão furtos, assaltos e extorsões

Moradores, comerciantes e quem frequenta a Pampulha, especialmente a região da orla, em Belo Horizonte, reclamam da onda de furtos, assaltos e ocorrências envolvendo extorsões na região. Parlamentares, a exemplo do vereador Reinaldo Gomes (MDB), pedem audiência para tentar melhorar esse cenário.

“Pedimos à Polícia Militar que crie um sistema de monitoramento para a região e para que toda a orla da Pampulha seja monitorada. Assim, a gente vai ter mais segurança e, de repente, uma visão mais rápida dos crimes.”

O vereador pediu, inclusive, uma audiência pública com a PM. O major PM Douglas Porto afirmou que a polícia está de portas abertas para tentar melhorar a segurança na região da Pampulha.

“A gente pode fazer um trabalho de dicas de segurança para os ciclistas, por exemplo. São três fatores que influenciam no roubo e um deles é a oportunidade. As câmeras são de alta resolução e verificam até as placas dos veículos.”

A deputada federal Maria Elvira, que também mora na Pampulha, relata os mesmos problemas e o aumento dos crimes na região.

“Tem que resolver. Eu presencio todos os dias a Lagoa da Pampulha há quarenta anos. Vamos nos unir em torno desse projeto. Vamos resolver os problemas da Pampulha? Dinheiro já foi colocado lá.”

Um representante dos ciclistas, Gustavo Bike, reclamou durante audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte sobre o crime de extorsão. Ele também já foi vítima de violência na região da Pampulha.

“Estão acontecendo vários episódios de subtração de bens. Eu já fui abordado, já tive celular roubado. Precisa de segurança e não só na subtração dos bens. Eu vejo ali na chegada da lagoa, ao lado da igrejinha, flanelinhas, nada contra a classe que está tentando dinheiro, mas há extorsão de frequentadores.”

O comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Prates, disse que a corporação faz o que pode para evitar furtos, roubos e extorsões na região.

“Nós temos o acompanhamento da presença da guarda nesses ambientes. Querendo ou não, são 42 da orla que a gente contabiliza quando o agente se encontra no local. Nós controlamos a permanência e a ida do agente nesses pontos como, Mirante da Garça, do Sabiá, Academia a céu aberto, Parque Municipal Ecológico, Espaço Cultural Casa do Baile e Casa JK.”