O principal desafio de uma marca é manter-se relevante em um mercado tão competitivo. Para gestores, CEOs e profissionais de branding, é importante entender como as marcas são percebidas, gerenciadas e o que os principais stakeholders anteveem para os próximos anos.
Diante dessa necessidade, a Calebe_ — empresa integrante do grupo
Um resultado que chama a atenção na pesquisa é que 44% dos respondentes não sabem nem o valuation, quanto mais o percentual da marca. O levantamento também apontou as três ações mais executadas nos últimos dois anos: 43% investiu em campanha publicitária institucional, 41% fez a revisão da identidade visual e 39% reviu a estratégia de marca/posicionamento.
A pesquisa abordou empresas de todos os portes, de setores variados e os dados foram coletados entre os meses de maio e agosto de 2024. A partir dos resultados, reúno aqui insights que provocam a reflexão para aproximar negócios e pessoas por meio da construção de marcas relevantes. Em conversa com o Calebe Bezerra, estrategista de marcas e CEO da Calebe_, ele faz um alerta para que as empresas não se deixem cair em tentação: há uma enorme pressão para que as lideranças façam sempre algo diferente. Mas vale ficar atento para não embarcar em modismos que não trarão efeito positivo para a marca. Ele recomenda que somente uma estratégia clara e flexível é capaz de embasar a escolha de qual onda se deve surfar.
Outro insight diz respeito ao propósito das marcas: mais da metade das empresas alega ter um propósito claro. É um alto nível de adoção dessa estratégia como diferencial competitivo, porém, quando a pesquisa buscou por práticas que deem suporte a essa definição, os números foram decepcionantes. Os gestores de marca parecem não associar a definição de propósito às demais práticas de branding.
Além disso, um dos tópicos está relacionado à colaboração entre as
O levantamento também revelou que o mercado de influência dá sinais de resfriamento. Depois de um boom nos últimos quatro anos, o investimento em influenciadores começa a cair. E para concluir, o endomarketing é a iniciativa com menor apetite de investimento entre todos os respondentes. Se o desafio do século é a mão de obra, o apetite para formação e alinhamento dos times internos se mostrou um tanto quanto baixo.