Em um mundo cada vez mais digital, com presença massiva das organizações e marcas na Internet, é preciso estar atento à construção e ao fortalecimento da identidade perante aos diversos públicos, posicionando empresas, lideranças e projetos diante de um mercado cada vez mais competitivo.
Entendo que o desempenho das organizações está diretamente ligado à força de sua reputação corporativa. A reputação nada mais é do que o vínculo de confiança estabelecido entre as empresas e seus públicos de relacionamento — mais conhecido como o termo em inglês stakeholders. É a forma como uma organização e seu líder se relacionam com grupos de interesse, sejam eles, funcionários, clientes e fornecedores, por exemplo.
A reputação permeia então a identidade, a comunicação e o desempenho organizacional. Na literatura, autores como Roberts e Dowling (2002) e Fombrun e Shanley (1990) avaliaram o impacto da reputação corporativa no desempenho organizacional e encontraram uma relação positiva entre eles.
A comunicação corporativa é, portanto, o processo por meio do qual os stakeholders percebem a identidade, a imagem e a reputação da empresa. É o que defendem os autores Riel & Balmer, nas obras “Reputação Corporativa e Competitividade e Construindo Identidade, Imagem e Reputação Corporativa na era digital”. E é por meio dela, que as empresas devem se apresentar aos seus stakeholders.
Outro dia, conversando com lideranças da MayaPR, agência de comunicação que atua no ecossistema da
A imprensa tem cada vez mais o poder de posicionar marcas, organizações e lideranças como mais ou menos relevantes no mercado, tornando o cuidado dessa comunicação com os jornalistas bastante importante. Portanto, entendo hoje que investir em assessoria de imprensa e relações públicas são estratégias que não devem ficar de fora dos planos para 2025.
Mais que fortalecer a reputação, o chamado PR está diretamente relacionado à melhor interação e engajamento com públicos estratégicos para a empresa, a possibilidade de conquistar novos clientes, atrair e reter talentos de alta performance e manter a sustentabilidade do negócio.
De acordo com a
Grandes grupos econômicos, de todo canto do mundo, já precisaram mudar de nome por problemas de reputação, precisando abandonar, em alguns casos, nomes já respeitados como Odebrecht e Arthur Andersen.
É preciso, então, repensar qual é o real valor de uma empresa. E na minha opinião, ela vai muito além do preço de mercado ou a quantidade de dinheiro pela qual ela pode ser vendida. No mundo dos negócios, a reputação — que é intangível —, pode valer mais do que qualquer bem material e deve estar entre as principais preocupações de um líder.