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Joias brasileiras brilham em Paris e conquistam bronze na ginástica artística

Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares ganham medalha inédita para a modalidade por equipe

Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Julia Soares brilharam na final feminina da ginástica artística por equipe

Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares escreveram seus nomes na história olímpica do Brasil ao conquistarem, nesta terça-feira, 30, em Paris, a Medalha de Bronze, a primeira medalha por equipes da ginástica artística brasileira, no feminino.

Elas tiveram a nota de 164.497 pontos e ficaram atrás apenas dos Estados Unidos (Ouro com 171.296) e da Itália (Prata com 165.494). A equipe feminina disputou a final contra Estados Unidos, Itália, China, Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Romênia.

O Brasil tem mais chances de medalhas na ginástica artística, pois está ainda em outras cinco finais. Rebeca e Julia estão na final na trave, e Rebeca e Flavinha na do individual geral. A campeã olímpica de Tóquio ainda defenderá o título no salto e disputará o solo. No masculino, Diogo Soares compete na final do individual geral.

Logo no aquecimento para a final, um susto. Flávia Saraiva sofreu uma queda e bateu com o rosto na barra, e abriu o supercílio. Apesar de sair normalmente, deixou a arena para receber um curativo.

Lorrane foi a primeira a se apresentar e quebrou o gelo e teve apenas um leve desequilíbrio na aterrissagem. Recebeu nota 13.000. Na sequência, muita expectativa sobre Flavinha devido ao incidente no aquecimento. Ela não decepcionou. Foi precisa nos movimentos e levou 13.666 dos jurados. No único aparelho em que não foi finalista, Rebeca Andrade não cometeu falhas e recebeu 14.533. Com 41.199, a equipe terminou a rotação em quinto na classificação, atrás de EUA, China, Itália e Canadá.

Na sequência, a trave. Primeira a competir, Julia Soares infelizmente sofreu uma queda, foi penalizada e ficou com 12.400. Flavinha foi a segunda a executar a série e teve um desequilíbrio leve, sem maior comprometimento, e recebeu 13.433. O Brasil ainda protocolou um protesto pela nota de dificuldade, mas não foi atendido. Rebeca novamente fechou a sequência. Teve um desequilíbrio no meio da série, mas se recuperou e cravou a saída. Os 14.133 que recebeu levaram o Brasil a 81.165 no somatório, a sexta soma no geral.

No solo o jogo começou a virar. Com um misto de Raça Negra e Edith Piaf, Julia Soares esbanjou carisma e levou 13.233. Flavinha, ao som de um clássico Cancã, levantou o público e somou mais 13.533. Rebeca Andrade novamente encerrou a passagem do Brasil. Apesar de alguns desequilíbrios nas aterrissagens, Rebeca recebeu 14.200 e nos recolocou no páreo com 122.132, apenas 0.001 atrás da China.

No salto, nosso melhor aparelho, a obrigação para ir ao pódio era tirar pouco mais de dois pontos de diferença de Grã-Bretanha e Canadá. Jade abriu a série, mas infelizmente pisou fora da nota de aterrissagem e foi penalizada: 13.366. Flavinha também teve um leve desequilíbrio e um passo na chegada e recebeu13.900. Rebeca executou um Cheng e fechou a apresentação do Brasil com 15.100 e 164.497. Era preciso esperar os adversários.

A tensão era gigante diante da expectativa. O Canadá ficou pelo caminho, mas a Grã-Bretanha ainda tinha duas apresentações na trave. Nem o maior esforço das britânicas foi suficiente para apagar o nosso brilho. A festa do Brasil e a medalha inédita estavam garantidas.

A escalação do Brasil por aparelho

  • Assimétricas: Lorrane, Flávia e Rebeca
  • Trave: Júlia, Flávia e Rebeca
  • Solo: Júlia, Flávia e Rebeca
  • Salto: Jade, Flávia e Rebeca

Brasileiros avançam no Tiro com Arco

Duas vitórias em dois confrontos levaram Marcus D’Almeida e Ana Luiza Caetano às oitavas de final do tiro com arco dos Jogos Olímpicos Paris 2024. O número 1 do mundo eliminou adversários da Ucrânia e do Japão, enquanto a número 63 do feminino deixou para trás rivais de Eslovênia e Malásia. Com estes resultados os dois igualam as melhores campanhas do Brasil nos Jogos na modalidade.

“Conseguir me manter no jogo, conseguir aproveitar o momento sem deixar essa pressão entrar. Foi o que eu vim fazer. Não dá pra gente imaginar que resultado a gente vai conseguir, mas dá pra gente imaginar que postura que a gente vai ter na linha, esse tipo de coisa. Então chegar ali e realmente conseguir ter a postura que eu queria ter, ter a cabeça que eu queria ter, isso pra mim foi um passo gigantesco e que eu vou levar para as próximas etapas”, disse Ana Luiza.

Os dois voltam à Arena montada na Esplanada des Invalides na sexta-feira, 2, para a disputa das duplas mistas. Os adversários serão os mexicanos Alejandra Valencia e Pablo Acha Gonzalez, a quem enfrentaram na final dos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. A disputa individual feminina continua no sábado, e a masculina, no domingo.

Hugo Calderano elimina amigo e está nas oitavas de final do tênis de mesa

Hugo Calderano não tomou conhecimento do amigo espanhol

O mesatenista Hugo Calderano avançou de fase e está nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta terça-feira (30), o brasileiro venceu o espanhol, e amigo pessoal, Alvaro Robles por 4 sets a 2 (parciais de 7/11, 13/11, 11/9, 11/3, 11/5) na fase de 16 avos e se garantiu na próxima rodada da competição.

“Foi um jogo muito difícil. Nós nos conhecemos bastante, somos grandes amigos, treinamos juntos há muito tempo na Alemanha. Não seria um jogo fácil. Ele começou muito bem e eu entrei um pouco devagar. Mas felizmente fiquei mais dinâmico. No quinto e sexto sets subi ainda mais o nível para vencer”, analisou Hugo.

Hugo enfrentou um de seus melhores amigos. O espanhol Alvaro Robles é da mesma equipe que o brasileiro na Alemanha, a Ochsenhausen, e os dois são bem próximos, inclusive compartilham momentos entre suas famílias. Mas, no jogo desta terça, cada um defendeu o seu respectivo país em um embate recheado de tensão. Agora, o brasileiro tem outro desafio pela frente: encara nas oitavas o atleta da casa, o francês Alexis Lebrun, nesta quarta-feira (31).

Canoagem tem atleta mineira nas semifinais

A mineira Ana Sátila avançou para mais uma etapa da canoagem slalom

Os canoístas brasileiros, a mineira Ana Sátila e Pedro Gonçalves, passaram bem pelas eliminatórias da canoagem slalom e se classificaram, com segurança e em boas posições, para as semifinais de suas respectivas competições nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Enquanto Pepê passou com a oitava colocação geral na prova do K1 (caiaque), Ana foi a sétima colocada na C1 (canoa), em provas disputadas no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne.

Ana disputa as semifinais e finais - caso avance- nesta quarta-feira, 31; já Pepê volta às águas no dia seguinte.

Bala Loka é verde-amarelo no BMX freestyle

Ainda recente como esporte olímpico, o BMX freestyle teve estreia de um brasileiro na modalidade: Gustavo “Bala Loka” Oliveira representou a nação verde-amarela tanto no uniforme quanto na bicicleta sob o forte calor em Paris nesta terça-feira, 30. O primeiro representante olímpico na modalidade marcou 85.51 na primeira volta e 86.07 na segunda, para ficar na 8ª posição geral e se classificou para a final.

“Hoje eu dei uma segurada, fiz não o básico, mas uma volta para estar na final. Tive alguns erros, mas consegui evoluir na última volta, foi um pouco melhor. E amanhã tem mais, tenho umas três ou quatro manobras que estão guardadas para a final. Então, espero estar 100% de corpo e de mente para poder entregar tudo que eu tenho”, completou.

Gustavo Batista de Oliveira, o Bala Loka, durante a disputa da fase classificatória

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