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O fenômeno aconteceu por causa de um forte sistema de baixa pressão que passou pelo norte do Rio Grande do Sul na tarde dessa sexta-feira (7), formando um ciclone, de acordo com o Metsul. A partir disso, uma linha de instabilidade se formou e avançou para Santa Catarina e Paraná.
Essa linha de instabilidade é caracterizada por uma faixa alongada de nuvens de tempestade causadas por um forte contraste entre massas de ar. No caso do tornado que atingiu o Paraná, o choque foi gerado por massas de ar quente e úmido à frente e ar mais frio e seco atrás.
Em Guarapuva, os termômetros chegaram a registrar 34,5°C, temperatura mais alta do ano segundo o Metsul. Enquanto isso, uma massa de ar frio avançava pelo Nordeste da Argentina, causado contraste térmico.
As imagens de satélite detectaram a presença de overshooting nas nuvens: cúpula que ultrapassa o nível de equilíbrio da troposfera e indica tempo severo. Nessas condições, pode haver chuva intensa de granizo, ventos destrutivos e até tornados.
Essa condição, somada às linhas de instabilidade, ainda geram microexplosões. Esse fenômeno faz com que o ar desça com violência, atingindo o solo com força e se espalhando radialmente. Isso causa tornados embebidos, de curta duração e destruição significativa.
Veja as imagens: