Belo Horizonte completa 128 anos nesta semana. Desde sua fundação, em 1897, a capital mineira sempre atraiu gente de tudo quanto é lugar em busca de oportunidades, de mudar de vida, de encontrar ajuda e de descobrir novos horizontes. O programa Rádio Vivo veicula, a partir desta segunda-feira (8), uma série que mostra o que Belo Horizonte representa para quem não nasceu na capital mineira e por que BH é a cidade que movimenta Minas Gerais.
Na rodoviária de Belo Horizonte, a empresária Liliane Pires, que compra roupas na capital mineira e vende em Montes Claros, no Norte de Minas, falou da importância da cidade na vida dela.
“Por que que eu escolhi o Barro Preto? Porque lá eu encontro malha de qualidade, né? Eu gosto de trabalhar com produto de qualidade. São malhas, tecido dry fit, que é aquele tecido da malha geladinha que não retém o suor, né? Você transpira e ela não fica molhada, a malha seca. Então, é bem confortável. Isso traz um certo conforto para quem faz academia e quer malhar”, disse.
Já o empresário italiano Flávio Pautassi, que mora em Mariana, Região Central de Minas, há mais de 20 anos, revelou à equipe da Itatiaia em Ouro Preto que seu negócio depende dos fornecedores da capital.
“Trabalhamos na área de mineração e precisamos de equipamento pesado. Equipamento pesado, na área do interior, não tem a manutenção correta. Todas as distribuidoras são em Belo Horizonte.”
Já Letícia Amorim sai todos os dias de Contagem, na Grande BH, para estudar na área hospitalar de BH. “Olha, Belo Horizonte representa para mim qualidade. Tanto que eu venho aqui todos os dias para poder estudar. Na região hospitalar tem outras oportunidades também, inclusive estágio. Tô no Hospital das Clínicas, no São Geraldo, faço estágio”, disse.
Mas BH não é só o destino de quem busca mudar de vida. É também o lugar onde muitos procuram tratamento de saúde em hospitais e unidades de tratamento que são referência no Estado e no país. É o caso da Marina da Silva, que toda semana sai do Centro-Oeste mineiro para fazer o acompanhamento médico do filho em BH. “Belo Horizonte é onde abriu as portas, na verdade, porque o tratamento que eu faço para ele é todo aqui. Por enquanto, não consegui nada lá. É tudo aqui mesmo, ortopedista e neurologista.”
BH é a capital dos bares, das praças, dos parques e, é claro, dos mercados. O casal carioca Francine e Éder, por exemplo, se encantou com o centenário Mercado Central.
“Cidade bem bonita, pessoal bem acolhedor, público também que deixa a cidade bem limpa. A gente acha bem diferente do Rio de Janeiro”, disse Francine.
“Belo Horizonte, para mim, tem uma culinária maravilhosa. Eu gosto muito da comida daqui. Queijo muito bom. Já comi o tropeiro, já comi a feijoada e muito queijo”, disse.