Prefeitura de SP aciona Interpol para impedir que obras roubadas da Biblioteca Mário de Andrade deixe o país

Administração municipal anexou informações detalhadas e registros fotográficos de todas as gravuras levadas pelos criminosos neste domingo (7)

A Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol, por meio da Polícia Federal, após o roubo de obras de arte na Biblioteca Mário de Andrade neste domingo (7). No comunicado enviado às autoridades federais e internacionais ainda no mesmo dia, a administração municipal anexou informações detalhadas e registros fotográficos de todas as gravuras levadas pelos criminosos, na tentativa de impedir que as peças sejam enviadas ao exterior.

Além da Interpol — que dispõe de um banco de dados global para auxiliar na busca de obras roubadas —, a prefeitura também notificou o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), por meio do Cadastro Nacional de Bens Musealizados Desaparecidos, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), via Banco de Bens Culturais Procurados.

Câmeras do sistema Smart Sampa registraram a ação dos suspeitos na região central da capital, mostrando dois homens carregando as obras até um veículo estacionado próximo à biblioteca. As imagens já foram entregues à Polícia Civil, que conduz as investigações.

O prefeito Ricardo Nunes afirmou que o material captado pelo Smart Sampa está auxiliando na identificação dos responsáveis e na recuperação das obras.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa também acompanha o caso, reunindo depoimentos de testemunhas e outras imagens que possam contribuir para a localização dos suspeitos. Segundo o secretário Totó Parente, a direção da biblioteca prestou todas as informações necessárias e segue colaborando com as apurações.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.

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