O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou, nesta terça-feira (30) que
Umberto foi identificado no último sábado (28). Segundo as autoridades, foram encontradas digitais dele em uma segunda casa usada pelos criminosos em Mongaguá, cidade vizinha de Praia Grande, no litoral sul paulista, onde ocorreu a execução no último dia 15.
Em um vídeo publicado nas redes sociais de Derrite, o delegado-geral de São Paulo, Arthur Dian, detalhou a ação no Paraná. “No momento da prisão, esse indivíduo preferiu entrar em confronto com os policiais aqui de São Paulo, com o apoio dos policiais do Paraná. E foi neutralizado, com necessidade de neutralizá-lo para que os policiais saíssem bem”, explicou Dian.
Já o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que “não vamos parar enquanto nós não tivermos a certeza da real motivação do triste caso do assassinato do doutor Ruy”.
Até agora 8 pessoas foram identificadas suspeitas de participação na execução. Quatro estão presas e, agora com a morte de Umberto, três são procuradas.
Quem já foi identificado e preso?
- Felipe Avelino da Silva (foragido), conhecido no PCC como Mascherano;
- Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), tiveram o DNA encontrado em um dos carros usados no crime;
- Luis Antonio Rodrigues de Miranda (foragido) é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime em uma casa em Praia Grande (SP);
- Willian Silva Marques, (preso) dono dessa casa em Praia Grande;
- Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, (morto), esteve em uma segunda casa usada pelos criminosos em Mongaguá, cidade vizinha de Praia Grande;
- Dahesly Oliveira Pires (presa) suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista;
- Luiz Henrique Santos Batista (preso) conhecido como Fofão, do PCC, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado;
- Rafael Marcell Dias Simões (preso) conhecido como Jaguar, que se entregou à polícia no último sábado (20).
Como foi o ataque
Ruy Fontes foi baleado ao sair da sede da Prefeitura de Praia Grande, no início da noite de segunda-feira (15). Quinze minutos antes, conversou por telefone com o procurador de Justiça Márcio Christino. “Fui o último a conversar com ele. Ele não estava fazendo nada ligado à segurança, estava afastado da área”, disse em entrevista ao Estadão. Na sequência, o ex-delegado deixou a prefeitura e foi seguido por criminosos em uma Hilux. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Itatiaia