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Caso Leandro Lo: PM acusado de matar lutador de jiu-jitsu é demitido 3 anos após o crime

A demissão de Henrique Otávio Velozo foi publicada no Diário Oficial de São Paulo nesta segunda-feira (22)

O tenente da Polícia Militar, Henrique Otávio Velozo foi demitido da corporação três anos após o crime

O tenente da Polícia Militar, Henrique Otávio Velozo, acusado de assassinar o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, foi demitido da corporação apenas três anos após o crime, que ocorreu em agosto de 2022.

A decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi publicada em diário oficial nesta segunda-feira (22). Na demissão, consta que a decisão cumpre decisão do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo que, em junho, já tinha determinado a perda de posto e patente do tenente dentro da Polícia Militar.

Com a demissão, Henrique Velozo deixa de receber o salário mensal de R$ 10,8 mil que havia sido garantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) até o fim dos processos na Justiça Militar.

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A Itatiaia procurou o advogado Cláudio Dalledone, que representa Henrique Velozo. Em nota, ele disse: “Ele será absolvido e regressará as fileiras da Polícia Militar do Estado de São Paulo.”

O julgamento do agora ex-PM foi adiado para 12 de novembro deste ano. A decisão foi tomada após um desentendimento durante a audiência no dia 5 de agosto, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

O caso de Leandro Lo ocorreu em agosto de 2022, quando o campeão mundial de jiu-jitsu foi baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo. Desde então, Henrique Velozo está preso preventivamente.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.