Quem olhar para o Leste na noite desta quinta-feira (4) poderá acompanhar o ápice da última
Nesta data, o satélite estará cerca de 27,3 mil quilômetros mais perto do planeta. Alguns especialistas classificam como superlua quando a fase cheia ou nova ocorre a até 360 mil quilômetros da Terra. Outros usam o termo para situações em que ela atinge a fase em um intervalo de tempo muito próximo do perigeu.
Como observar o fenômeno
Para observar melhor o fenômeno, o ideal é buscar locais com horizonte livre, longe da poluição luminosa. A Lua costuma impressionar mais nas primeiras horas após o nascer, quando está próxima da linha do horizonte. As condições do tempo também influenciam a visibilidade.
A melhor hora para acompanhar será logo depois do pôr do sol. Em São Paulo, o nascer da Lua está previsto para as 18h43, no Rio de Janeiro, e às 18h27, em São Paulo. O ápice deve acontecer às 20h13, no horário de Brasília.
Ilusão lunar
Se o céu estiver limpo, muita gente poderá notar que a Lua parece maior quando surge no horizonte. Esse efeito é chamado de ilusão lunar, um fenômeno perceptivo que ainda não tem uma explicação científica definitiva.
A ilusão faz com que objetos próximos ao horizonte pareçam maiores do que realmente são. O mesmo pode ocorrer quando seguramos algum objeto alinhado ao disco lunar.
A variação real no tamanho aparente da Lua está ligada à a órbita elíptica. Em alguns momentos, ela se aproxima da Terra; em outros, se afasta. O ponto mais próximo é o perigeu, enquanto o mais distante recebe o nome de apogeu.
Ao nascer, a superlua também pode apresentar um tom amarelado. Isso ocorre porque a luz percorre um trajeto maior até chegar aos nossos olhos, fazendo com que as ondas azuis se dispersem e deixando as ondas avermelhadas mais evidentes. Conforme ela sobe no céu, a tonalidade tende a ficar mais branca ou azulada.
Nomes tradicionais da Lua cheia
A ideia de “superlua” se popularizou e passou a ser usada também pela comunidade científica como forma de aproximar o público da astronomia. Cada Lua cheia do ano tem ainda um nome tradicional, adotado a partir de referências do Hemisfério Norte, principalmente de culturas indígenas e coloniais. São eles:
- Janeiro: Lua do Lobo
- Fevereiro: Lua da Neve
- Março: Lua da Minhoca
- Abril: Lua Rosa
- Maio: Lua das Flores
- Junho: Lua do Morango
- Julho: Lua do Cervo
- Agosto: Lua do Esturjão
- Setembro: Lua do Milho
- Outubro: Lua do Caçador
- Novembro: Lua do Castor
- Dezembro: Lua Fria
Superluas de 2026
Em 2026, estão previstas três superluas. A primeira ocorrerá em 3 de janeiro. Depois, o fenômeno só voltará a acontecer em 24 de novembro. A última do ano será em 24 de dezembro.
(Sob supervisão de Alex Araújo)