O Brasil subiu 19 posições no ranking de liberdade de imprensa do Reporters Without Borders (Repórteres sem Fronteiras), organização cujo objetivo é garantir o direito à liberdade de informação e imprensa mundialmente.
No índice do ano passado, o país estava na posição 82 de 180 países, enquanto neste ano, o país ocupa a posição 63 de 180.
A organização destacou que, no país, a “violência estrutural contra jornalistas, a alta concentração da propriedade dos meios de comunicação e os efeitos da desinformação ainda representam grandes desafios para a liberdade de imprensa”.
O ranking destacou, ainda, que o “novo governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva restabeleceu as relações normais entre a mídia e os órgãos estatais após o mandato de Jair Bolsonaro, marcado por constante hostilidade contra a imprensa”.
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Situação é ‘difícil’
O índice apontou que, pela primeira vez na história, as condições para o exercício do jornalismo são consideradas “difíceis” ou “muito sérias” em mais da metade do mundo.
A pontuação média de todos os países caiu abaixo de 55 pontos, o que aponta a categoria de “situação difícil”. Segundo o RSB seis a cada 10 países registraram queda nas pontuações gerais.
Quase 200 jornalistas mortos em Palestina
O exercício do jornalismo na Palestina foi classificado como “particularmente perigoso”, com a morte de quase 200 profissionais da mídia, 43 enquanto trabalhavam.
Noruega é o melhor para profissionais da imprensa
A Noruega é o melhor país no quesito liberdade de imprensa, assim como em 2024. Estônia ocupa o segundo lugar após subir quatro posições, a Holanda está em terceiro (uma posição acima), Suécia em quarto (uma posição abaixo) e a Finlândia está em quinto, mesma posição que do ano passado.
O primeiro país da América do Sul no ranking é o Uruguai, na 59ª posição.