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Conforme a 143ª DP que investiga o caso, a suspeita surgiu após uma pesquisa ser encontrada no celular do adolescente, que foi apreendido nessa quarta-feira (25). O menino confessou, com frieza, que atirou nos pais e no irmão, após os responsáveis não deixarem ele se encontrar com uma jovem de 15 anos no Mato Grosso, com quem tinha um relacionamento virtual. De acordo com os policiais, o crime ocorreu no último sábado (21). Ainda segundo as investigações, os adolescentes se conheceram durante um jogo online.
Conforme o delegado Carlos Augusto Guimarães, responsável pela investigação, o crime chocou até os investigadores.
“Tudo isso cria esse enredo cabuloso, horrendo, que tirou a vida da própria família, sem qualquer motivação concreta, e também a própria vida dele. Inclusive, indaguei sobre o irmão, uma criança pura, que nada tinha a ver com o relacionamento, e ele respondeu que o matou para que não sofresse com a perda dos pais”, afirmou o delegado à CNN.
A arma usada no crime estava debaixo da cama e era registrada no nome do pai, que tinha autorização como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). O jovem jogou os corpos dentro da cisterna da casa para ocultar os cadáveres. Os pais do jovem tinham 45 e 37 anos.
Adolescente disse que pais teriam desaparecido
O caso veio à tona, após a avó do adolescente ir com ele à delegacia para registrar o desaparecimento dos familiares, após não conseguir contatá-los. A polícia disse que o irmão teria engasgado com um caco de vidro e que os pais precisaram sair de casa às pressas para um hospital.
Na manhã dessa quarta, a perícia foi realizada na casa e os agentes identificaram manchas de sangue no colchão e nas vestes do casal, e pontos queimados.
“A quantidade de sangue era incompatível com o acidente doméstico que ele narrou para a gente. Depois que localizamos o corpo, ele confessou o crime. Disse ter dado um tiro na cabeça do pai e da mãe; no irmão, foi no pescoço”, revelou o delegado.