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Quatro pessoas são presas por venderem carne que ficou submersa durante enchentes do RS

Alimento era vendido para consumo humano e foi enviado para todo o Brasil; presos trabalhavam na empresa ‘Tem Di Tudo Salvados’

Carne ficou submersa por vários dias nas enchentes de Porto Alegre, que aconteceu em maio do ano passado

Quatro pessoas foram presas em flagrante, nesta quarta-feira (22), durante a operação “Carne Fraca” da Polícia Civil do Rio. A ação tinha como alvo contra uma empresa de Três Rios, localizada no centro sul Fluminense, acusada de comercializar carne bovina estragada. O alimento havia ficado submerso por vários dias na enchente de Porto Alegre, que aconteceu em maio do ano passado.

De acordo com as investigações, de maio a junho de 2024, os sócios da empresa ‘Tem Di Tudo Salvados’ adquiriram 800 toneladas da carne estragada de um frigorífico no Rio Grande do Sul, alegando que a intenção era a fabricação de ração animal.

No entanto, segundo a polícia, eles venderam a carne estragada como se fosse carne própria para o consumo humano, obtendo lucro de mais de 1.000%. Mais de 30 carretas com a carne impropria saíram do Rio Grande do Sul para diversos destinos no Brasil, colocando em risco consumidores de todo o país.

Além dos presos em flagrante, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, no município de Três Rios. Os envolvidos podem responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país. As investigações continuam.

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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.