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Grávida com morte cerebral é mantida viva por aparelhos para salvar bebê no MT

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, teve um aneurisma cerebral constado após sentir fortes dores de cabeça; família decidiu manter a gestação

Uma jovem de 21 anos grávida de seis meses foi internada em dezembro após sentir fortes dores de cabeça. No hospital foi constatado um aneurisma cerebral e, após alguns dias ela teve morte encefálica.

Joyce Sousa Araújo está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT), a 218 km de Cuiabá, para salvar o bebê.

Segundo a Santa Casa, Joyce deu entrada no hospital em 20 de dezembro de 2024 e foi diagnosticada com rompimento de aneurisma cerebral. A equipe médica realizou todos os procedimentos necessários, mas a paciente o quadro evoluiu para morte cerebral.

Na 26ª semana de gestação a jovem e permanece sob os cuidados de uma equipe multiprofissional composta por médicos intensivistas e obstetras, que trabalham para garantir as condições necessárias para o desenvolvimento do feto.

Os médicos aguardam para realizar o parto e aumentar as chances de sobrevivência do bebê pelo menos até o 7° mês, quando pode ocorrer um parto prematuro. A situação exige cuidados intensivos e acompanhamento constante, mas ainda não há previsão para o parto.

João Matheus Silva, marido de Joyce, relatou que eles são naturais do Tocantins e se mudaram para Mato Grosso em busca de melhores oportunidades de trabalho.

Após a morte cerebral, a família da jovem tenta arrecadar recursos financeiros para o levar o corpo de Joyce de volta para sua terra natal, após o parto. Eles iniciaram uma campanha de arrecadação para viabilizar o transporte.

A jovem deixa duas filhas, uma de 7 anos e outra de 3.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
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