O governo federal quer uma investigação especial sobre o caso do policial militar flagrado jogando um homem do alto de uma ponte, em Diadema, na Grande São Paulo.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania vai acionar a Secretaria de Segurança Pública paulista para que o caso seja apurado com celeridade. A pasta quer que seja designado um delegado especial e a Corregedoria da Polícia Militar para a adoção das medidas cabíveis.
Em nota, a pasta classificou a ação como “estarrecedora” e disse repudiar “qualquer ação de agentes do Estado que extrapolem suas atuações enquanto servidores públicos a serviço de todos os cidadãos e cidadãs brasileiras”.
“O abuso de poder de policiais militares de São Paulo (SP), na madrugada dessa segunda-feira (2), permitiu que o Brasil acompanhasse a estarrecedora imagem de um agente do 24° Batalhão da PM, da cidade de Diadema, na Grande SP, arremessar um cidadão de uma ponte”, diz o ministério, em nota, emendando:
“Causa mais indignação aos defensores de direitos humanos que este não é um episódio isolado, e que somente a gravação do vídeo possibilitou o conhecimento público desta truculência policial.”
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou das ruas 13 policiais militares envolvidos na ocorrência. A vítima é um jovem de 25 anos que trabalha como entregador. Segundo a família, ele sofreu ferimentos no rosto.
