O Ministério das Relações Exteriores afirmou que está acompanhando o caso do mineiro que desapareceu, em Paris, na quarta-feira (27).
Em uma nota, divulgada neste sábado, o Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Paris, tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional.
“Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações detalhadas sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, completou o Itamaraty.
O fotógrafo Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, desapareceu na última quarta-feira (27), quando estava previsto o embarque dele de volta ao Brasil.
A família recebeu informações que Flávio teria se acidentado na véspera da viagem, tendo sido levado a um hospital.
Um brasileiro que trabalha em um restaurante, em Paris, e que encontrou o celular dele, informou que Flávio teria recebido alta na quarta-feira (27). No entanto, ele não seguiu para o aeroporto.
O celular do fotógrafo foi encontrado em um vaso de plantas, próximo ao restaurante em que o brasileiro, que passou as informações aos familiares, trabalha.
A prima do mineiro desaparecido, Joyce Barbosa, adiantou que a família já entrou em contato com a Polícia Federal e com o Consulado do Brasil na França.
“Eles têm nos dado retorno de que estão agindo, só não temos informações de quais tipos de ações estão sendo desenvolvidas neste caso. Também foi feito um boletim de ocorrência na polícia local, mas não tivemos retorno deles ainda”, revelou ela.
Nascido em Campo Belo e criado em Candeias, ambas cidades do interior de Minas Gerais, Flávio residia atualmente em Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia.
