Laudo da Polícia Civil do Rio de Janeiro, divulgado nesta sexta-feira (3), apontou uma série de falhas no carro alegórico que
O documento, baseado na perícia realizada no local do acidente, mostra que não havia uma pessoa para auxiliar o motorista do carro alegórico na hora da dispersão. Raquel estava do lado direito do carro quando foi atingida, mas não havia ninguém naquele local para alertar o motorista.
“A ausência de auxiliar no setor lateral direito do conjunto para orientar o condutor do caminhão, uma vez que as condições de luminosidade do local não permitiam a visualização através do retrovisor do veículo”, diz trecho do documento.
Os peritos também apontaram, além da ausência de um auxiliar do motorista e a baixa luminosidade do local, um problema na ligação entre o carro alegórico e o reboque. Segundo os policiais civis, o acoplamento foi feito por meio de correntes e parafusos, contrariando o Código de Trânsito Brasileiro.
Outra falha apontada no documento é que não havia isolamento do local, o que contribuiu para a circulação indevida de pessoas na rua por onde passava o carro alegórico.
O posto onde a menina Raquel foi imprensada pelo veículo também estava instalado em local errado, em desconformidade com regras da ABNT.
“As dimensões do trecho curvilíneo da pista e do carro alegórico estavam muito próximas, somadas ao não isolamento da via, permitindo a circulação desordenada de transeuntes durante o deslocamento do conjunto, bem como ao posicionamento irregular do poste colidido sobre a guia da calçada [em desacordo com a ABNT NBR 15688:2012]”, mostra o laudo.
Relembre o caso
Ela foi internada em um hospital com ferimentos graves na perna e passou por uma cirurgia onde teve a perna amputada, mas acabou
Após o acidente, a Justiça do Rio determinou que todas as escolas de samba escoltem seus carros alegóricos do Sambódromo até os barracões para evitar o acesso de crianças e adolescentes aos veículos.
*Com informações da Agência Brasil