O incêndio que aterrorizou Campinas (SP), na noite deste sábado (24), pode ter sido provocado pela explosão de munições armazenadas no apartamento de um coronel reformado do Exército Brasileiro. 34 pessoas ficaram feridas, e ninguém morreu até o momento.
Vídeos gravados por vizinhos registraram o som das explosões e a intensidade do fenômeno, no interior de São Paulo. Moradores do prédio entraram em pânico e precisaram ser evacuados.
Explosão de munições pode ser causa incêndio em prédio de coronel do Exército, em Campinas https://t.co/ouVXyMQTPA
— Itatiaia (@itatiaia) February 25, 2024
O apartamento, no bairro Botafogo, fica no primeiro andar do condomínio Fênix na Rua Hércules Florence, na região central de Campinas.
A investigação da polícia encontrou munições e pólvora no local, além de uma granada do modelo M36 intacta, de acordo com o portal G1.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar foi acionado para realizar a detonação controlada do explosivo em um local seguro.
A munição pode ser a responsável pela explosão devido a sua propriedade inflamável. Ainda não se sabe se o arsenal foi a causa do incêndio ou se apenas contribuiu para a propagação das chamas.
A Polícia Civil está investigando as circunstâncias específicas do incidente.
A presença de munição no apartamento levanta suspeita sobre a autorização do coronel da reserva do Exército para armazenar esse tipo de arsenal em casa. Até o momento, não há informações sobre a concessão.
Resgate dramático
O Corpo de Bombeiros resgatou, ao todo, 44 pessoas que estavam no prédio durante o incêndio. A operação complexa incluiu técnica de rapel e o uso de escudos balísticos da Polícia Militar para garantir a segurança dos oficiais.
A localização do apartamento no primeiro andar atrapalhou a evacuação dos vizinhos, tornando o resgate mais desafiador.
Após as explosões, o fogo se espalhou rapidamente pelo prédio, lançando uma densa nuvem de fumaça que cobriu a rua.
Em uma operação arriscada, os bombeiros realizaram o resgate com rapel para salvar quatro pessoas que estavam presas no interior do imóvel.
34 pessoas precisaram de atendimento médico, sendo encaminhadas para o Hospital Casa de Saúde e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São José, em Campinas (SP).
Nenhuma das vítimas se encontra em estado grave, de acordo com o portal G1.
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) desligou temporariamente a energia no entorno do edifício para prevenir maiores riscos. O restabelecimento está previsto após a perícia no imóvel.
O edifício foi interditado e passou por vistoria da Defesa Civil ainda na noite desse sábado (24).
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