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PF faz operação para combater venda ilegal de ouro e lavagem de dinheiro

Grupo teria movimentado toneladas de ouro e vinha armazenando minério em casas de custódia

A Polícia Federal (PF) mira em uma organização criminosa voltada à intermediação de compra e venda de ouro ilegal e lavagem de dinheiro, com a remessa do minério para outros países e cumpre mandados em pelo menos três cidades, nesta sexta-feira (1).

A ação ocorre nos municípios onde os investigados mantêm suas empresas: em São Paulo (SP), em Santo André (SP) e em Balneário Camboriú (SC).

“Durante as investigações iniciadas a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou a existência de indícios de uma organização criminosa composta por empresas sediadas nos estados do cumprimento das buscas, que possivelmente adquirem o produto ilícito através de intermediários de compra e venda, para, em seguida, nacionalizar o ouro e assim, enviá-lo para o exterior”, informou.

Além da aquisição de ouro extraído ilegalmente no país, cujo um dos locais é o Amapá, essas pessoas são suspeitas de adquirir ouro proveniente de países da África, especialmente Serra Leoa, e nacionalizá-los — dando uma falsa roupagem de legalidade a produtos de origem não declarada.

Segundo as investigações, esse grupo teria movimentado toneladas de ouro e vinha armazenando esse minério em casas de custódia.

Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da união, organização criminosa, receptação dolosa e lavagem de capitais.

Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 27 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Além de ouro e prata, a operação apreendeu duas Porsches e um T-Cross. No total, foram R$ 2.123.800.

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