O presidente da ENEL em SP, Max Xavier Lins, esteve pela segunda vez, presente na CPI da ENEL, nesta quarta-feira (29), na Assembleia Legislativa em SP (ALESP). Segundo o presidente, a concessionária vai apresentar, até o dia 6 de dezembro, um plano de ressarcimento para os consumidores que sofreram prejuízos causados pelos temporais de 3 de novembro.
“Eletroeletrônicos que eventualmente tenham sido danificados por um mau funcionamento da rede elétrica, sejam ressarcidos, existe um procedimento que estabelece isso”, disse Max Xavier Lins, durante a CPI.
Segundo Max, até o momento existem mais 8 mil solicitações, e o prazo está de acordo com aquele sinalizado no início do mês, após reunião do dia 6 de novembro entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e as distribuidoras de energia que atendem o Estado. Na ocasião, Freitas afirmou que as empresas se comprometeram a estudar, em 30 dias, uma proposta para ressarcimento extraordinário a consumidores que foram afetados pelo apagão do dia 3, em decorrência do temporal que atingiu o Estado de SP.
Nesta quarta-feira (29), o presidente da ENEL em SP apresentou, em ordem cronológica, uma explicação sobre os acontecimentos do dia 3 de novembro. Lins enfatizou que os eventos climáticos foram acima do esperado: “foi um evento climático que varreu praticamente todo o estado de SP, 400 km de extensão”, explicou.
“Não foi uma tempestade homogenia, afetou mais capital e região metropolitana de SP”, respondeu Lins quando questionado sobre a demora no atendimento aos clientes da capital paulista e regiões próximas.
A concessionária levou sete dias para restabelecer a distribuição de energia na cidade de SP e em outros 26 municípios.