A Justiça de SP concedeu, nesta quarta-feira (15), liberdade provisória ao motorista Flávio Robson Benes, e a sua esposa, auxiliar de transporte escolar, Luciana Coelho Graft. O casal é acusado de
O casal passou nesta quarta-feira (15) por audiência de custódia onde foi concedido o benefício de liberdade provisória aos dois. Porém, Flávio e Luciana terão a obrigação de seguir algumas medidas cautelares:
Comparecimento obrigatório a todos os atos processuais para os quais forem intimados;
Comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar suas atividades, bem como eventual atualização de endereço;
Manter o endereço atualizado junto à Vara competente (informando imediatamente eventual alteração);
Não ausentar-se da Comarca de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação ao Juízo;
Recolhimento domiciliar no período noturno (das 22 horas às 6 horas) e nos dias de folga;
Não manter contato, por qualquer meio, inclusive virtual, com as testemunhas do processos e com familiares da vítima;
Suspensão imediata do exercício da atividade profissional de transporte escolar de crianças e adolescentes;
Suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, devendo os indiciados entregarem a Carteira Nacional de Habilitação no prazo de 24 horas.
O descumprimento de alguma dessas medidas cautelares tem como pena a revogação do benefício de liberdade provisória e imediato recolhimento à prisão.
A reportagem tentou contato com a defesa do casal mas até o momento não teve resposta.
Entenda o caso
De acordo com informações, a vítima, Apolo Gabriel Rodrigues, entrou na van escolar ainda na manhã da última terça-feira (14), por volta das 7h, com destino a escola. Porém, Apolo nunca chegou ao seu destino.
Horas mais tarde, o motorista encontrou o menino, já sem vida, por volta das 16h20 e o levou ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi confirmada a morte da criança. A polícia suspeita que o calor tenha causado a morte da criança. Mas, a causa do óbito ainda será confirmada por laudos médicos.