Hospitais da rede pública municipal do Rio de Janeiro registram 22 atendimentos médicos relacionados ao calor extremo no último final de semana, de acordo com boletim da prefeitura. A estatística equivale a um caso a cada duas horas, na rede de urgência e emergência da cidade.
Desse total, quatro casos foram de queimaduras de segundo grau decorrentes do uso de bronzeadores. Os demais foram problemas relacionados à combinação de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, com o calor.
A capital fluminense registrou sensação térmica de 58,5 ºC na manhã desta terça-feira (14), em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, segundo informações do Alerta Rio. Essa foi a maior sensação térmica desde 2014, quando o órgão começou a fazer a medição. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio foi a quinta capital mais quente do país ontem, com 39,1°C.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta que a população evite a exposição ao sol e atividades externas nas horas mais quentes do dia, mantenha a hidratação, evite alimentação pesada e bebidas alcoólicas e busque ambientes mais frescos, com ventilador ou ar condicionado.
Os principais afetados pelas ondas de calor são as gestantes, idosos, crianças pequenas, pessoas em situação de rua e os trabalhadores formais e informais que passam a maior parte do tempo na rua. Alguns problemas que podem ser causados pelo calor são: insolação, dores de cabeça, enjoos, câimbras e fadiga após exposição a temperaturas elevadas. A orientação é procurar uma unidade de saúde para avaliação dos sintomas.
(*) Com informações da CNNui