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Presidente da Enel poderá ficar em silêncio durante a CPI da ALESP

O Habeas Corpus foi concedido nesta segunda-feira pela Justiça de SP

A Justiça concedeu ao presidente da Enel o direito de ficar em silêncio durante o depoimento.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) concedeu, nesta segunda-feira (13), um habeas corpus preventivo em favor do presidente da Enel Distribuidora São Paulo, Max Xavier Lins, que foi convocado para depor, nesta terça-feira (14), na condição de testemunha, o que torna obrigatório o comparecimento, sob risco de condução coercitiva, na CPI da Enel, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A liminar assegura a Lins a garantia constitucional contra autoincriminação (art. 5º, inc. LXIII, CR), ou seja, ele comparecerá à CPI na Alesp e poderá não responder as perguntas durante o depoimento

A convocação acontece logo após apagão que deixou cidades paulistas sem energia durante uma semana.

Realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a CPI da Enel tem a finalidade de apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas pela Enel Distribuição São Paulo na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo.