A imunização contra a Covid-19 fará parte do Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024. As campanhas anuais vão priorizar crianças entre 6 meses e 5 anos, além de grupos de risco - pessoas que podem desenvolver a forma mais grave da doença.
São considerados grupo de risco: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, as vacinas são asseguradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a aplicação acontece de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Em novembro, uma campanha na TV aberta será lançada para ressaltar a importância da testagem, vacinação e tratamento da Covid-19. Hoje, o imunizante está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para toda a população acima de 6 meses de idade. Maiores de 18 anos que já tomaram as duas primeiras doses, devem receber a vacina bivalente como reforço. Já quem ainda não completou o ciclo vacinal deve comparecer a um posto de saúde para receber o imunizante.
Além da vacinação, o tratamento da Covid-19 também está disponível na rede pública. O Ministério da Saúde reforça que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está em toda a rede do SUS. É recomendado que o paciente tome o medicamento logo no início dos sintomas e assim que o teste positivar. O remédio é disponibilizado apenas para pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos.