Após série de ônibus incendiados em protestos de milicianos, serviço do BRT é interrompido no Rio

O serviço de BRT foi interrompido na Zona Oeste do Rio de Janeiro depois que ônibus foram incendiados na região em protesto contra a morte de um miliciano. Matheus da Silva Rezende, conhecido como ‘Teteu’ e ‘Faustão’, foi morto em troca de tiros com a Polícia na comunidade Três Pontes, no Rio de Janeiro. Depois disso, 27 veículos foram incendiados após a morte, de acordo com informações da CNN.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro informou que a cidade entrou em estágio de mobilização às 16h50 de hoje (23), por causa dos ataques. Esse estágio é o segundo nível em uma escala de cinco, e aponta que há risco de ocorrências de alto impacto na cidade.

Às 17h49 vários bairros da Zona Oeste do Rio tinham impactos por causa dos ônibus incendiados em várias vias.

Na publicação, o Centro de Operações informou, também, que o estágio pode ser alterado em função de ocorrência de chuva ou outras intercorrências.

Cobrança

O Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, publicou uma cobrança na rede social X (antigo Twitter). Na postagem, ele afirma que “quem paga é o povo trabalhador”.

Leia o texto completo:

Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam.

A Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.