Uma aluna da Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, alvo de um ataque a tiros na manhã desta segunda-feira (23), relatou que o autor apontou a arma para a cabeça e dela e tentou matá-la, mas o disparo não saiu.
De acordo com relato, os jovens escutaram o barulho de um tiro no corredor e uma pessoa tentou fechar a porta da sala. Neste momento, o suspeito chutou a porta para entrar e começou a atirar contra os alunos.
“Eu abaixei a cabeça e pedi a Deus para me livrar do mal e me fazer invisível naquele momento. Ele mirou a arma na minha cara e não conseguiu disparar. Naquele momento vi que tudo era verdade”, lembra.
A jovem conta que conseguiu fugir da sala e encontrou a adolescente que foi morta no ataque, caída ensanguentada na escada do colégio. Os alunos foram até a secretaria da escola e alunos do terceiro ano conseguiram arrombar o portão, possibilitando que os demais fugissem.
“Graças a Deus eu tô bem, foi de Deus por que ele mirou na minha cara e tentou disparar, mas o tiro não saiu. Na hora eu não tive reação nenhuma, só consegui agradecer a Deus pela minha vida”, completa.
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A estudante contou que reconheceu o atirador e lembrou que ele sofria bullying dos colegas. Ela relatou que se sentava próximos dos ‘alunos do fundo’, que seriam os responsáveis pelas ações e, também, os alvos do ataque.
A polícia foi chamada à escola, que fica na rua Senador Nilo Coelho. A corporação informou que
O Governo de São Paulo disse, por meio de nota, que “a prioridade nesse momento é o atendimento às vítimas e o apoio psicológico aos alunos, profissionais de educação e familiares”.
Suspeito sofria bullying
O suspeito, de 16 anos, que usava uniforme, foi detido. Ele seria aluno de Ensino Médio da instituição. Outra pessoa com participação no ataque teria conseguido fugir. A Polícia Militar (PM) informou que a arma utilizada no crime foi apreendida e pertence ao pai do suspeito. Alunos disseram que o suspeito era gay e sofria bullying. A
O Governo de São Paulo disse, por meio de nota, que “a prioridade nesse momento é o atendimento às vítimas e o apoio psicológico aos alunos, profissionais de educação e familiares”.