Caso Joaquim: mãe comemora absolvição nas redes sociais

Guilherme Raymo foi condenado a 40 anos de prisão em regime inicial fechado; júri durou seis dias

Natália Ponte usa redes sociais para comemorar absolvição da acusação de matar o filho

A psicóloga Natália Ponte, absolvida da acusação da morte do filho Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, comemorou a decisão do júri popular desse sábado (21) em postagem das redes sociais.
A pena do padrasto Guilherme Raymo foi de 40 anos de prisão em regime inicial fechado. Em 2013, o corpo foi encontrado em um rio, na cidade de Barretos, cinco dias após notificação de seu desaparecimento. O julgamento durou seis dias e terminou na véspera do aniversário de 39 anos dela. No Instagram, ela postou “absolvida” ao lado de uma figurinha de troféu.

A condenação

Guilherme Raymo foi condenado pelo “crime de homicídio qualificado: motivo fútil, emprego de meio cruel, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ser praticado contra pessoa menor de quatorze anos de idade”.

Ao longo dos seis dias do julgamento, foram ouvidas 31 testemunhas, além do interrogatório dos réus. Nesse sábado (21), às 10 horas, os trabalhos foram iniciados com os debates: duas horas e meia para a acusação e duas horas e meia para a defesa. Na sequência, foram mais duas horas de réplica e tréplica para cada lado.

Depois disso, os sete jurados se reuniram na sala para a votação dos quesitos, considerando a mãe inocente e o padrasto culpado. Por fim, o juiz proferiu a sentença e o julgamento foi encerrado por volta de 22h15.

Relembre o caso

O menino Joaquim foi encontrado morto, jogado em um córrego em Barretos, a cerca de 120 km de Ribeirão Preto. A criança morava com a mãe e o padrasto, além de um irmão mais novo. A causa da morte foi apontada como uma superdosagem de insulina aplicada no garoto. Segundo a denúncia, o padrasto aplicou o medicamento no menino, que era diabético.

As defesas contestam a causa da morte, visto que a perícia não encontrou a substância no corpo do garoto, já que é de rápida absorção no corpo. Ele, porém, não morreu por afogamento, com base em exames periciais.

Guilherme Longo é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele está preso em Tremembé, em São Paulo, desde 2018.

Natália Ponte também é acusada de homicídio triplamente qualificado; a diferença é a qualificadora de omissão. No entendimento da acusação, ela poderia ter evitado o contato da criança com o padrasto, que tinha comportamento agressivo.

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.

Ouvindo...