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Metralhadoras furtadas do Exército foram oferecidas por R$ 180 mil cada para facção no Rio

Dentre as armas furtadas, 13 são metralhadoras de calibre ponto 50 - capazes de derrubar aeronaves - e oito de calibre 7,62

Na terça-feira

As 21 metralhadoras furtadas do quartel de Barueri, na Grande São Paulo, foram enviadas para a maior facção criminosa do Rio de Janeiro. A descoberta se deu após quatro metralhadoras aparecerem em um vídeo enviado à Polícia Civil e ao Exército. As imagens foram incluídas no inquérito da Policia Militar, que investiga o caso. As informações são do Portal G1.

Dentre as armas furtadas, 13 são metralhadoras de calibre ponto 50 - capazes de derrubar aeronaves - e oito de calibre 7,62. Segundo a PC, o grupo que vendia cada ponto 50 a R$ 180 mil reais.

Na terça-feira (17), o Exército liberou uma parte dos soldados aquartelados após o sumiço do metralhadoras. Desde que as armas desapareceram, pelo menos 480 militares foram aquartelados como medida administrativa.

A falta do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção do arsenal. Imediatamente, segundo o comando, foram tomadas todas as providências administrativas para apurar as circunstâncias do fato e instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM).

A tropa aquartelada está sendo ouvida como parte das investigações, com o objetivo de identificar dados relevantes para a investigação.

Armas foram ofertadas para Comando Vermelho

Segundo as investigações, a metralhadora ponto 50 teria sido oferecida para o traficante William de Souza Guedes, conhecido como Corolla. Ele é um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

O traficante tem nove mandados de prisão em aberto, sendo um deles pela morte do policial militar Daniel Henrique Mariotti, em 2019. Os responsáveis pelo furto teriam ligado para William para oferecer o armamento.

Após receber a oferta, Corolla teria ligado para Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, considerado o principal chefe do Comando Vermelho em liberdade. Ainda não se sabe se o negócio foi fechado.

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