Caso Victor Meyniel: primeira audiência de estudante que agrediu ator é marcada

A Justiça marcou para o dia 7 de novembro a primeira audiência de instrução e julgamento do estudante de Medicina Yuri de Moura Alexandre, que agrediu o ator Victor Meyniel em um prédio no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro. Yuri é réu por lesão corporal, injúria por homofobia e falsa identidade, e segue preso.

O juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, marcou a audiência para às 16h do dia 7 de novembro. Na mesma decisão, ele intimou três testemunhas, incluindo Karina de Assis Carvalho, mulher que mora no mesmo apartamento em que Yuri e palco das agressões. O juiz também recusou às alegações da defesa de Yuri, que questionavam a prisão do estudante de Medicina.

Já a audiência preliminar do porteiro Gilmar José Agostini, indiciado por omissão de socorro no caso da agressão sofrida pelo ator Victor Meyniel no início de setembro, segue marcada para a tarde 17 de outubro. Nesta audiência especial, a Justiça deve avaliar a “oferta do benefício da transação penal”. Isso significa que a Justiça pode instaurar uma ação penal para que o porteiro cumpra alguma pena, que não seja a prisão ou o pagamento de multa. A realização de serviços comunitários é uma possibilidade.

• 📲 Já se inscreveu no canal da Itatiaia no Whatsapp? Clique aqui e receba as principais notícias do dia. 🤳🏼

• ⚠️ Os grupos e comunidades da Itatiaia serão desativados em breve. Por isso, se inscreva no canal pra ficar sempre atualizado.⚠️

Relembre o caso

O ator e influenciador Victor Meyniel, de 26 anos, foi espancado na portaria de um prédio em Copacabana, no dia 2 de setembro. A agência do ator afirma se tratar de um crime de homofobia.

Ele teria conhecido o agressor em uma boate na zona sul do Rio de Janeiro. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre espanca Victor. O vídeo mostra o porteiro sentado e tomando café enquanto o ator era agredido.

A Polícia Civil informou que o agressor foi preso e autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica. O porteiro foi autuado por omissão de socorro.