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Médicos mortos no Rio são enterrados neste sábado em SP e na Bahia

Dois enterros foram pela manhã e o terceiro será nesta tarde

Médicos estão sendo enterrados neste sábado

Os três médicos mortos a tiros no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira (5), estão sendo enterrados neste sábado (7) na capital paulista, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo e em Ipiaú, no interior da Bahia. As despedidas foram sob forte comoção.

Primeiro, por volta das 9h, foi enterrado o médico ortopedista Diego Bonfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). O enterro aconteceu no Cemitério Municipal Campal, em Presidente Prudente, cidade onde nasceu. O corpo estava sendo velado desde o meio-dia de sexta-feira (6).

Por volta das 10h, aconteceu o enterro do médico Perseu Ribeiro Almeida, em Ipiaú, no sul da Bahia. O corpo dele chegou à cidade natal no fim da tarde de sexta. O velório, durante a manhã deste sábado, teve um período aberto para a comunidade se despedir. Ele foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade.

O corpo do médico Marcos de Andrade Corsato, que seria enterrado em Sorocaba, no interior paulista, está sendo velado na capital, no Cerimonial Pacaembu, que fica na Zona Oeste. O enterro dele está previsto para ocorrer às 14h, no Cemitério Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.

A família decidiu adiar o velório e o enterro para que amigos que estão no congresso internacional de que a vítima participaria possam se despedir dele, que era diretor de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Os médicos foram mortos a tiros na madruga de quinta, em um quiosque na orla da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eles estavam em frente ao hotel onde estavam hospedados para participar do congresso.

Investigação

Na sexta, o governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que está descartada a motivação política no assassinato dos médicos. Ele afirmou que as vítimas foram mortas por engano após um dos médicos mortos ser confundido com o filho de um miliciano.

Castro também confirmou a informação de que a principal linha de investigação é de que os próprios traficantes executaram os quatro suspeitos de cometerem o crime por conta do erro cometido.

Segundo o Secretário de Polícia Civil do Rio, Renato Torres, tudo leva a crer que os médicos morreram por engano, mas o inquérito segue aberto:

“Todas as provas juntadas levam para a primeira linha de investigação, mas outras não estão descartaras. Mas vamos tratar com o mesmo rigor com quem mandou matar esses bandidos que eram objetos de investigações da Polícia Civil. Se houve esse pseudo tribunal do tráfico, pouco importa. Queremos identificar cada um deles e que sejam submetidos ao rigor da lei.”

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Jornalista há 15 anos, com experiência em impresso, online, rádio, TV e assessoria de comunicação. É repórter da Itatiaia em São Paulo.