A perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro não encontrou nada nos quartos dos médicos mortos na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, na madrugada desta quinta-feira (5), que esclareça o crime.
De acordo com informações divulgadas pelo G1, os ortopedistas também não receberam visitas no hotel. Celulares foram apreendidos. A principal linha de investigação é o crime de execução, já que nenhum pertence dos médicos foi levado pelos criminosos.
Quatro médicos ortopedistas de São Paulo estavam sentados num quiosque da Praia da Barra, em frente ao Hotel Windsor, onde estavam hospedados, quando homens armados de preto saíram de um carro e dispararam dezenas de tiros contra as vítimas. Imagens de câmeras do local mostram toda a ação criminosa.
Todos os médicos eram de SP e estavam no Rio de Janeiro para um congresso internacional de ortopedia que começaria hoje. A Polícia Militar (PM) foi acionada, fez buscas, mas os criminosos fugiram.
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Quem são as vítimas
Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, que era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, morreu na hora. Ele faria 63 anos semanas que vem.
Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, também morreu na hora. Ele era especialista em ortopedia no Hospital das Clínicas da USP e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Diego Ralf Bomfim, 35 anos, chegou a ser encaminhado ao hospital municipal Lourenço Jorge, na barra, mas não resistiu e também morreu. Ele trabalhava na casa de saúde santa Marcelina em São Paulo.
O quarto médico, Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, também foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge onde passa por uma cirurgia após levar pelo menos três tiros.
*com informações de Diana Rogers