Dois quilos de cocaína foram encontrados dentro de uma marmita na Penitenciária II, em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. O local é um dos principais redutos da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado. A comida era destinada ao preso Antônio Cícero Almeida da Silva, de 47 anos. A mulher dele, uma manicure de 39 anos, foi presa em flagrante por tráfico de drogas.
O caso aconteceu em 25 de junho deste ano, mas veio a público nessa terça-feira (26) com o julgamento da manicure. Até o início da noite, a sentença não tinha sido anunciada. A advogada Elimaira Sgotti alega que a cliente é inocente.
Segundo informações do portal UOL, a cocaína estava misturada com arroz, carne e pimentão. O forte cheiro da embalagem chamou a atenção dos policiais penais, que decidiram revistar o que a mulher levava para o presidiário.
Depois que os agentes verificaram a presença de cocaína na marmita, a mulher foi presa em flagrante. Ela disse para os policiais que a embalagem não era dela e que tinha levado outros três potes. O marido dela, que aguardava a visita no pavilhão da penitenciária, ficou inconformado ao saber da prisão. Segundo ele, a esposa nunca cometeria um ato ilícito.
Antônio ainda afirmou que sempre orientou a mulher para que ela identificasse os potes e outros objetos que seriam levados para a prisão com o nome, a matrícula e o número da cela dele para evitar possíveis problemas. Ele acredita que a marmita tenha sido trocada por alguém de má-fe.
A mulher foi conduzida para a delegacia de Presidente Venceslau e, depois, encaminhada para a Cadeia Pública de Tupi Paulista. A Justiça pediu as imagens do circuito de segurança interno da penitenciária para comprovar a inocência da ré.