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CNJ analisa caso de juiz que conduziu júri popular da boate Kiss; julgamento foi anulado

A Justiça considerou à época que o sorteio do júri não ocorreu dentro do prazo estabelecido em lei, e que o juiz teria conversado em particular com os jurados.

Fachada da boate Kiss

O CNJ analisa nesta terça-feira(26) a conduta do juiz Orlando Faccini Netona no júri popular dos réus da boate Kiss em Santa Maria (RS) . Quatro pessoas foram condenadas oito anos após o incêndio, em dezembro de 2021, mas o júri foi anulado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS)

Para a anulação, a Justiça considerou que o sorteio do júri não ocorreu dentro do prazo estabelecido em lei e que as defesas foram impossibilitadas de acessar antecipadamente as listas. Além disso, o juiz teria conversado em particular com os jurados.

Quatro réus foram soltos em agosto. No início de setembro , a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu rejeitar um recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e manteve a anulação do júri.

Repórter da Itatiaia em Brasília