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Polícia vai investigar morte de bebê que teria engasgado com leite em SP

Pais alegam que a criança ficava sem supervisão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade; bebê era gêmeo e nasceu prematuro

Segundo a mãe, o hospital teria forjado a causa da morte do bebê

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a morte de um bebê por suposta negligência médica em uma maternidade da zona sul de São Paulo. A família alega que Davi Panontin morreu ao se engasgar com leite, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, dois dias após nascer.

A investigação é conduzida pela delegada Cristina Duque, do 6º DP (Cambuci). O Hospital e Maternidade Santa Joana é investigado pelas suspeitas de negligência médica e homicídio culposo. Uma suposta falsidade ideológica no preenchimento do atestado de óbito também é apurada.

Relembre o caso

A criança era gêmea e nasceu saudável, no dia 1º de julho. Segundo a mãe, que é médica otorrinolaringologista, as crianças foram levadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal logo após o parto. A mãe, Marília Panontin, alega que os filhos ficavam longos períodos sem supervisão e assistência médica.

Na madrugada do dia 3 de julho, a mãe foi acordada pelo marido, que estava abalado e chorando, e por duas médicas. As mulheres informaram que Davi havia sofrido uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. A mãe contesta essa versão e alega que o bebê morreu asfixiado após se engasgar com leite. Segundo ela, o hospital teria forjado a causa da morte.

Ela conta que assim que soube da morte do filho, pediu para ver as folhas de controle da UTI. Segundo ela, havia a descrição de engasgo e anotações incompatíveis com a história contada pelas médicas. A unidade de saúde afirma que não detectou qualquer descumprimento de protocolos assistenciais.

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