Uma mulher de 23 anos denuncia que o filho, de 1 ano e 5 meses, morreu após receber uma injeção de dipirona aplicável em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Trindade, na região metropolitana de Goiânia. A Polícia Civil já investiga um o
Charles Souza, de 1 ano e 5 meses morreu em maio, mas a mãe dele, Carolina Souza Cares, só denunciou o caso nesta semana, após a confirmação da morte de uma menina de 5 meses que recebeu uma dose errada do medicamento na segunda-feira (7).
A jovem afirma que levou o bebê até uma UPA da cidade de Trindade após o filho ter febre, diarréia, vômito e secreção no ouvido. Carolina afirma que esperou três horas pelo atendimento e que a médica responsável pelo atendimento receitou a medicação sem examinar a criança.
Segundo o relato da mãe, a enfermeira teria aplicado a dipirona nas nádegas da criança e, na sequência, liberado a família para voltar para casa. Carolina disse que deu banho no bebê e o colocou para dormir. Três horas depois, encontrou o filho desacordado e com os lábios roxos. Ela levou Charles para o hospital, mas ele morreu cerca de duas horas depois.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiás afirma que o caso foi investigado e que não foi identificado erro médico. Charles teria recebido a dipirona após ser diagnosticado com otalgia média aguda. Ao voltar para o hospital, o bebê apresentava insuficiência respiratória, que acabou causando uma parada cardíaca.
Morte após injeção de dipirona
A Polícia Civil de Goiás investiga a
Segundo os familiares, a médica teria prescrito a dipirona injetável após a criança ser diagnosticada com a síndrome mão-pé-boca. A enfermeira não teria encontrado a veia da criança e, por isso, pediu para aplicar o medicamento no músculo, o que foi autorizado pela médica. A dipirona foi aplicada nas costas de Ayslla, perto dos rins.
No dia seguinte, a bebê apresentou vermelhidão no local e horas depois levada novamente à UPA. No local, um novo médico afirmou que o remédio foi aplicado no local errado, ela foi medicada e recebeu alta. Contudo, ela voltou a se sentir mal e, na terceira vez que voltou à UPA, não resistiu e morreu. A equipe médica envolvida no atendimento foi afastada temporariamente.