Subiu para 13 o número de mortes cometidas por policiais supostamente em confronto na Baixada Santista, litoral de São Paulo, desde a sexta-feira (28). O número foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) nesta terça-feira (1º). Até a segunda-feira (31), havia 10 registros oficiais de mortes.
Na quinta-feira (27), o soldado da PM Patrick Reis, da Rota, que é a força de elite da polícia paulista, foi morto a tiros perto de uma comunidade no Guarujá. Desde então, a Ouvidoria das Polícias de São Paulo tem recebido denúncias de mais mortes e relatos de tortura. O clima é de terror entre os moradores do litoral, em especial em comunidades.
Além das mortes, a SSP também divulgou aumento nas prisões. Até a segunda, 10 pessoas, entre elas o suspeito de matar o PM, tinham sido presas. Agora, são 32 prisões e 20 kg de drogas apreendidos na operação, que conta com mais de 3 mil policiais e deve seguir por mais 30 dias.
Na segunda, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elogiou a operação no litoral e disse que estava “extremamente satisfeito” com os resultados até então. O Ministério Público (MP), a Ouvidoria e órgãos de direitos humanos investigam a situação na Baixada Santista.
Ataque a PMs
Nesta segunda, uma cabo da PM foi baleada num ataque a tiros em Santos. A policial foi ferida nas costas. O colega dela não se feriu. Dois bandidos armados que desceram de um carro fizeram disparos contra os policiais, que revidaram. Os criminosos fugiram, e o carro deles foi visto entrando em um morro de Santos.