Um traficante do Rio de Janeiro, conhecido como Playboy da Curicica, morto nessa quinta-feira (29) durante operação policial no Complexo da Maré, é um dos chefes do tráfico que ficou conhecido na capital fluminense após prisões e mortes de milicianos, em 2021.
Leandro Xavier da Silva, o Playboy da Curicica, atuava na região da Curicica, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, até então sob o comando de Gargalhone, preso em 2018. Playboy da Curicica foi morto na quinta-feira, após uma ação da Polícia Civil na Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré.
Segundo informações da polícia, ele estava no local após se associar a traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) para evitar perder territórios na Zona Oeste do Rio. Desde então, vários conflitos violentos aconteceram na região em janeiro deste ano, conforme informações do g1.
Investigado
O Playboy já era investigado pela polícia por homicídio qualificado, roubo, extorsão, tortura, receptação, formação de milícia e organização criminosa, além das práticas de coação e achaque, comuns na milícia.
Em maio de 2021, Leandro Xavier da Silva e outras seis pessoas foram citados em um processo judicial sobre o crime de tortura contra um homem na Gardênia Azul que teria sido retirado de casa e, depois, espancado por aproximadamente 40 minutos no meio da rua.
Apesar da denúncia do Ministério Público, um mandado de prisão contra Playboy chegou a ser revogado pela Justiça.
Operação
A operação que culminou com a morte de Playboy e o segurança, Ivert Leone Ramos Ferreira, na quinta-feira (29) foi planejada por dois meses e teve apoio ainda da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Playboy e Ivert reagiram, foram baleados e morreram no hospital.
