O casal dono de uma escola particular em Cambuci, na Zona Sul de São Paulo (SP), investigado por suspeitas de maus-tratos e tortura contra alunos, está foragido. Eduardo Kawano e Andrea Moreira tiveram as prisões temporárias, válidas por 30 dias, decretadas pela Justiça.
Eles começaram a ser investigados depois que uma professora da escola, que tinha testemunhado cenas de maus-tratos, gravou imagens das humilhações com um celular. Entre os registros, está a foto de um menino amarrado em um poste. A professora procurou pais e mães de alunos e fez a denúncia neste mês.
De acordo com a Polícia Civil, os depoimentos colhidos até o momento são parecidos e se somam às imagens de maus-tratos e torturas. O delegado responsável pelo caso, Fábio Daré, classificou os registros como “situações vexatórias”. Doze responsáveis por alunos e duas professoras prestaram depoimento.
Além das prisões, o delegado também pediu à Justiça que sejam expedidos mandados de busca e apreensão. O caso está em sigilo por envolver crianças.
A reportagem da Itatiaia tenta contato com a defesa do casal a fim de saber se há uma data prevista para se apresentarem. A advogada Fabiana Cayres tem afirmado que eles são inocentes e que negam as acusações.