Um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, Leonardo da Vinci Alves de Lima, foi solto após decisão do ministro Sebastião Reis Junior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Leonardo Da Vinci estava preso no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. O ofício do ministro, que determinou a soltura, foi publicado no sistema do STJ na segunda-feira (12), conforme informações da CNN.
O magistrado entendeu como ilegal a abordagem dos policiais militares em São Paulo. Pela ocorrência, ele informaram um “comportamento estranho do réu”, o que causou suspeita na equipe e motivou que ele fosse abordado.
“Transitava com a motocicleta prata, quando se deparou com patrulha da polícia militar, momento em que subiu na calçada e parou, deixando transparecer o nervosismo, o que ocasionou a abordagem. Com Leonardo, havia R$ 1.010,00 e celular, o qual, durante a averiguação, ele tentou quebrar e correu rumo à viela, sendo, no entanto, alcançado. Questionado, informalmente, admitiu aos policiais que pertencia à facção criminosa e comercializava entorpecente, detalhando que contabilizava o tráfico e distribuía drogas em três dos pontos de venda que havia na favela de Paraisópolis e, também, em bairros da região do ABC”, diz o documento do STJ ao absolver o réu.
Outro caso
Em maio de 2020 Leonardo Da Vinci teve a prisão domiciliar determinada pela Justiça de São Paulo, mas a decisão foi revertida e ele foi mantido preso no presídio de segurança máxima. Logo depois, Da Vinci foi condenado à pena de 10 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, pela qual estava preso.