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Médico que receitou sorvete de chocolate e jogo ‘Free Fire’ para criança é recontratado

A recontratação ocorreu nessa quarta-feira (31) por ordem do prefeito Rogério Lins (Podemos)

O atendimento ocorreu em 18 de maio

O médico que foi demitido depois de prescrever sorvete de chocolate e jogo Free Fire diário para um menino de 9 anos com sintomas gripais foi recontratado. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (1º).

Segundo a reportagem, a recontratação ocorreu nessa quarta-feira (31) por ordem do prefeito Rogério Lins (Podemos). O prefeito viu a atitude do médico como humanizada: “na receita há a prescrição de toda a medicação necessária ao paciente. Quando ele coloca o sorvete e o jogo, ele quis humanizar o atendimento”, disse.

O caso ocorreu na UPA Jardim Conceição, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo na madrugada do dia 18 de maio. A mãe da criança, Priscila da Silva Ramos, disse ao Metrópole que a criança foi levada para a unidade de saúde com tosse, dor e vômito.

“Cheguei lá com meu filho e o médico nem examinou. Ele simplesmente começou a perguntar para mim o que ele tinha. Ele perguntou se eu havia olhado a garganta do meu filho. Quem tinha que olhar era ele, o médico era ele”, disse à reportagem.

Ela disse que só percebeu a prescrição inusitada após deixar o atendimento. “Eu só fui ver a receita em casa quando falei com a minha irmã no outro dia. Como vai receitar sorvete de chocolate para um menino com dor de garganta?”, questionou.

Além de “sorvete de chocolate 2x por dia” e “Free Fire Diário”, o médico prescreveu antibiótico, anti-inflamatório, antitérmico e expectorante. “Ele só passou esse monte de medicamento, sem me falar explicação nenhuma sobre cada um deles”, finalizou.

O atendimento prestado pelo profissional é alvo de uma investigação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

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