Na medida em que os animais de estimação ocupam lugar cada vez importantes nas casas e no dia a dia das famílias, algumas empresas já começam a se preocupar em apoiar funcionários que adotam cães e gatos em situação de rua ou em abrigos provisórios.
Escritórios e coworkings ‘pet friendly’ já são realidade. A novidade é que, em São Paulo, algumas empresas já estão oferecendo benefícios como a licença PETernidade, junção das palavras PET e paternidade, que garante ao benfeitor o direito de ficar dois dias em casa para cuidar da adaptação do novo morador da casa.
A ideia é estimular a adoção de cães e gatos resgatados das ruas e contribuir para uma melhor adaptação dos bichinhos à nova família. Afinal, adaptá-los a um novo ambiente pode ser complicado. Nos primeiros dias, os pets podem ficar desconfiados, com medo e com dificuldade para se alimentar
Uma das companhias que aderiu a ideia foi a Ogilvy, multinacional de marketing e publicidade, com sede em São Paulo. Desde julho de 2021, a agência oferece o benefício de dois dias de folga aos funcionários que adotam um “filho de quatro patas”. A empresa aderiu à licença PETernidade a partir de um movimento criado com a rede de pet shops Petz.
Outra empresa que também oferece essa licença aos funcionários é a Vivo. A rede de telefonia móvel aderiu à licença em maio de 2021. O funcionário que adotar um cão ou gato deve apresentar ao setor de Recursos Humanos as documentações que provam a adoção para usufruir do benefício de dois dias livres para os cuidados.
“A Vivo enxerga a licença PETernidade como forma de estender o cuidado e a atenção também para os animais de seus colaboradores”, disse a empresa, em nota oficial, ao jornal Folha de São Paulo.
