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Pai de bebê é preso suspeito de mandar matar mulher grávida

Professor Diogo Viola de Nadai é suspeito de encomendar a morte da mulher com quem tinha uma relação; ele é casado e as mulheres não se conheciam

Letycia reotrnava de uma volta de carro com a tia e a mãe quando foi cercada

O professor de química Diogo Viola Nadai foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro sob a suspeita de ter mandado matar a engenheira Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos. Os dois namoravam há cinco anos e ela estava grávida de oito meses - provavelmente, do próprio Nadai.

Em depoimento ao ser preso, o professor negou participação no crime. De acordo com a delegada Natália Patrão, que conduz o inquérito, o suspeito não quis se manifestar. Em nota, os advogados de Nadai afirmaram que a suspeita é mera especulação.

Letycia foi atingida por cinco tiros em Campos do Goytacazes, na última quinta-feira (2). A engenheira passou por uma cesárea de emergência e morreu logo depois do procedimento. O bebê, de oito meses, faleceu depois do parto.

Nadai carregou o caixão da criança e é apontado pela família de Letycia como o pai da criança. Apesar disso, o homem se recusou a fazer exame genético para confirmar a paternidade. O teste passou a ser um pedido da investigação.

Ao todo, cinco pessoas já foram presas. Além de Diogo, são eles: o suspeito de atirar na grávida na garupa de uma moto; o piloto do veículo; um homem que seria o intermediador entre os assassinos e o professor e o dono da moto.

A investigação apresenta que o professor de química era casado com outra mulher, que vive em cidade diferente. A esposa dele desconhecia Letycia. A engenheira, por sua vez, não sabia do estado civil do homem.

Estudante de jornalismo na UFMG, estagiário no jornalismo digital da Itatiaia.